terça-feira, junho 19, 2007

O SACRIFÍCIO - Medíocre em todos os elementos


Acredito que a maioria de nós pode achar perturbador ou, no mínimo estranho, uma sociedade e/ou comunidade que viva sob crenças e comportamentos completamente diferentes ao que fomos criados. Sendo assim, o filme O Sacrifício carrega essa idéia colocando-a como base central de toda a sua narrativa. E, claro, nos parece ser sedutor acompanhar os tantos conflitos que o protagonista de nossa sociedade "normal" terá que enfrentar diante do desconhecido.

Usando o desaparecimento de uma menina como premissa, o filme funciona perfeitamente em seus rápidos 20 minutos iniciais. Ainda mais, tendo o bom Nicolas Cage como protagonista e utilizando de forma eficiente os vários elementos de suspense e mistério que nos soam como naturais dentro da história. A coisa toda ainda parece ganhar "corpo" quando conhecemos a tal comunidade que pede ajuda ao personagem de Cage e como tudo ali funciona e onde se localiza. Até aí, admito, o filme é ótimo! O problema começa quando começamos a enxergar clichês jogados sem a menor coerência dentro da trama e um drama que o roteiro nos empurra a força e que parece beirar o ridículo apresentado como o objetivo da tal comunidade. Aliás, confesso que assistir uma cena onde um homem fantasiado de urso corre com uma menina ao lado para escapar de inimigos fantasiados de patos e coelhos, é evidentemente patética. Colocado num filme de suspense com uma estrutura séria, isso fica ainda mais boçal. Mas O Sacrifício perde toda sua seriedade quando percebemos enfim, que também estamos andando em círculos no roteiro, assim como o personagem de Cage.

Com uma premissa (entende-se como sinopse) que nos chama a atenção, e um elenco escolhido com cuidado, o filme despenca para o abismo quando vemos que a mensagem final foi passada através de um roteiro completo de diálogos fúteis e cenas e sequências que não preenchem absolutamente nada. É triste somente ver o sempre competente Nicolas Cage participar de projetos tão imbecis como esse.

Pra mim, ver esse filme, é que foi um verdadeiro Sacrifício!

* NOTA 3

PS: Fiquei com pena do jovem ator James Franco... que surge somente no último minuto do filme.

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terça-feira, junho 05, 2007

UM LUGAR PARA RECOMEÇAR - Draminha água com açúcar que ainda dá pra beber

Sempre tive uma visão "pomposa" de Robert Redford. O veterano ator sempre me passou um ar de requinte em quase todos os filmes em que trabalhou. Isso não soa negativo, somente quero dizer que, para mim, o ator raramente se desfez de seu porte superior. Mesmo tendo o visto pela primeira vez no clássico faroeste "Butch Cassidy", ele só me marcou profundamente com sua pose no imoral "Proposta Indecente", onde interpretou um poderoso empresário arrogante e esnobe. De lá pra cá, foi difícil ele me convencer de que pudesse interpretar um tipo rude, simplório e bem caipirão mesmo. Bom, em "Um Lugar para Recomeçar" ele conseguiu.

Já não posso falar a mesma coisa de Jennifer Lopez. A latina nunca me convenceu de sua força de interpretação. Talvez, seja pelos tipos de papéis que sempre deram à ela (sexuais ou bobinhas demais), Lopez ainda é um pouquinho limitada. Não que seja péssima, mas não é completa. Digamos que, como atriz, ela é uma ótima cantora! E nesse filme, sua personagem continua presa àqueles velhos (e maus!) hábitos de querer demonstrar que é uma fêmea independente e forte, quando na verdade, ainda tem o espírito submissa e comete alguns atos impulsivos, como transar logo com um cara porquê sabe que não terá tanto tempo para conhecê-lo melhor (algo que chega a ser bem mais questionável por sabermos que sua personagem tem uma filha!).
Tirando as moralidades de lado, acredito que "Um Lugar para Recomeçar" tem elementos redondinhos para um bom drama. E sustentado pela boa performance de Redford e do sempre ótimo Morgan Freeman, o filme funciona em sua principal proposta: nos fazer refletir sobre básicas questões humanas. Afinal, será que é compreensível culparmos outras pessoas por nossas vidas não funcionar do jeito que queremos, ou será que somos nós mesmos os verdadeiros culpados? Essa pergunta é respondida sutilmente durante todo o filme.

E o resultado final... com certeza me agradou!


Spoilers ------ (não leiam esse parágrafo abaixo se não quiserem saber pequenos detalhes sobre a história).

O ameaçador urso que faz parte da trama desde o início, ficou estampado para mim, como uma grande metáfora. O animal representava o medo e a insegurança de cada um de nós, ou melhor, de cada um dos personagens. Nota-se que ele precisou ser encarado pelos que mais possuíam receios de seus destinos, dentro da história: Eilar (Redford) precisou enfrentá-lo quando o tirou da pequena jaula no Zôológico, a pequena Griff (neta de Eilar) também precisou enfrentar a criatura quando viu seu avô caído no chão, e até mesmo Mitch (Freeman) que havia sido atacado anteriormente pelo mesmo urso, teve que desafiá-lo, numa nítida simbologia de que às vezes temos que encarar de frente nossos medos e vencê-lo. O urso na verdade não era mau. Como Mitch revelou em determinado momento do filme, o animal só respondia à sua natureza e não era culpado pelos resultados desastrosos que o Homem fazia ao lidar com ele. Eilar não superava a morte do filho e culpava a nora por isso, Mitch começara a se entediar e se achar inútil ficar dependendo dos outros para se recuperar do ataque feroz que sofreu e a pequena Griff também se mantinha insegura quanto ao próprio futuro ao lado da mãe e da perseguição do padrasto. Para os três, o urso era a salvação.

Fim dos Spoilers -------


* NOTA 5,5

PS: A menina Griff, que faz a neta de Redford, é uma excelente e promissora atriz.

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segunda-feira, junho 04, 2007

O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS - Simpático e espirituoso


Quando terminei de assistir ao filme "O Amor Não Tira Férias", a certeza que tive é que seria meio complicado de escrever minuciosamente sobre um romance que não me seduzia em nada de princípio e que, de repente, conseguiu me envolver de maneira bem caretinha.

Com duas histórias paralelas que se entrelaçam apenas no final, o filme se apóia completamente em seu simpático elenco e na forma leve e solta com que a diretora Nancy Myers (a mesma do alegre "Do Que As Mulheres Gostam") conduz a trama. Confesso que nos primeiros minutos do filme, eu acreditei piamente que se tratava de mais uma obra cinematográfica inteiramente voltada para as mulheres. No meu íntimo machista, eu estava acompanhando uma Kate Winslet chorosa e deprimida e uma Cameron Diaz impulsiva e histérica (pra variar!), em um enredo que trataria dos velhos problemas de relacionamento e que teria como alvo os homens interpretados pelo bom Jude Law e pelo divertido Jack Black. Bom, eu estava um pouco enganado!

O filme fala realmente de problemas de relacionamento, frustrações femininas e tem como protagonistas duas boas atrizes. Mas na minha opinião, não foi em nenhum momento "maldoso" com o universo masculino e nem tão sistemático com o universo feminino. E, mesmo que eu me simpatize mais por Kate Winslet, admito que no filme, Cameron Diaz fez uma personagem muito mais simpática e cativante. Não que a personagem de Winslet não fosse, mas me tocou de forma mais sincera o relacionamento de Diaz com o ótimo Jude Law, que aqui, faz um personagem totalmente diferente do que ele está acostumado; em vez de galanteador e safado, seu personagem é um poço de sentimentalismo e um viúvo que parece sair de um conto de fadas que toda mulher gostaria de ler. É gostoso de ver as cenas onde o casal contracena com duas menininhas!

Por outro lado, a consistência no envolvimento entre Kate Winslet e Jack Black demora a funcionar. Talvez, pelo fato da diretora Myers ter acrescentado o míni-drama relacionado ao velhinho roteirista de Hollywood, na história de Kate. Nada que estragasse o desenvolvimento de sua personagem, mas atrasou mais a fluidez de sua narrativa junto à de Jack Black. O que não ocorreu com o casal Cameron e Law. Mas ao todo, o resultado final do filme, foi muito mais do que um alívio para mim... já que o iniciei com aquela espectativa bem baixa. Ou bem machista.

Simples, bonitinho e com sequências interessantes (destaco o momento em que Cameron volta para o lar em que estava morando e encontra Law chorando copiosamente, e a parte que Black cantarola para Winslet as trilhas musicais de vários clássicos do cinema dentro de uma locadora), "O Amor Não Tira Férias" pode ser sim um filme mais voltado para as mulheres, mas que certamente, não desagradaria um espirituoso espectador disposto a encarar duas maluquinhas românticas.

* NOTA 6,5

PS: Adorei a rápida participação de Dustin Hoffman na cena da locadora!

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domingo, junho 03, 2007

REI ARTHUR - Grandiosas batalhas em história rápida

Quando me preparo para ver um filme épico baseado em estudos e relatos históricos, no mínimo eu espero que a trama se encarregue de explicar, por menos detalhada que seja, os elementos que a História sempre deixou registrada em livros. "Rei Arthur"" apenas mostra esses elementos sem explicá-los.

O filme é bom. Os atores, melhores ainda. Mas o que esperamos de explicação e menção do roteiro à grande história de Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda (aqui, conhecidos como os cavaleiros Sermários) são pinceladas rápidas e nunca explicativas. Por exemplo: TODOS que conhecem por baixo a história de Rei Arthur, sabe de sua profunda ligação com Excalibur, a mítica espada que muitos acreditavam transmitir poder a quem a empunhasse. No filme, ela é completamente descartada sendo reduzida a uma única tomada de "apresentação". E o que houve com o triângulo amoroso existente entre Arthur, a bela guerreira Guinevere e o espadachim Lancelot? No filme, isso fica apenas subposto. Enfim, é a típica superprodução que valoriza as batalhas, os duelos, as guerras sem querer ser fiel (ou, ao menos, chegar perto!) dos contos históricos.

Mas admito que "Rei Arthur" se encosta de maneira excelente em suas grandiosas cenas de ação para salvar seu roteiro mediano. Excluindo alguns exagerados à parte (como a flechada que acerta alguém escondido entre as árvores!), o filme consegue empolgar e motivar quem acompanha a caminhada de Arthur (ainda não-Rei) e seus cavaleiros para resgatar uma família romana. Eu poderia dispensar comentários sobre o ator Clive Owen - na minha opinião, um dos melhores atores atualmente - que, consegue mesclar, em sua atuação, o seu semblante duro e rústico (como de um verdadeiro guerreiro imponente) e seu olhar calmo e confiável, compondo assim um Arthur valente, destemido e ainda assim, ponderado. Outro que me despertou surpresa foi o ator Ioan Gruffudd (não lembrando em nada a interpretação contida e simplória de seu Reed Richards no inofensivo "Quarteto Fantástico"), incorporando um obstinado Lancelot que se preocupa com as ações de seu grupo e de seu amigo. Cabe a despeitada Keira Knightley (entende-se "despeitada" como sem peitos mesmo!!!) fazer de Guinevere uma guerreira agressiva e flecheira!

Longe de ser ruim, "Rei Arthur" é um filme que nos prende, nos empolga em vários momentos e nos faz realmente torcer por seu personagem principal, caído como uma luva no soberbo Clive. As cenas de batalha dispensam elogios (o confronto sobre um terreno de gelo é espetacular!), e ao meu ver, comparando-as com outros filmes de mesmo gênero, "Rei Arthur" supera de longe qualquer sequência do insosso "Tróia" e do arrastado "Cruzada".

* NOTA 7

PS: Admiro muito a personalidade e os bravos feitos que os livros contam sobre o herói Arthur... mas ainda tenho Willian Wallace (de "Coração Valente"), como o mais completo guerreiro histórico.

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MINHA VIDA NA OUTRA VIDA - Puramente tocante

Sempre acreditei que a emoção de um filme não vem pela sua superprodução ou pela qualidade técnica e artística em que é feito. Esses elementos só ajudam, porquê a verdadeira emoção de um filme sempre virá pela sua história e pela maneira como ela é contada. "Minha Vida na Outra Vida" foi simplesmente desenvolvido como um Teleplay (filme feito diretamente para a TV) e, sem apelar para nenhum glamour cinematográfico, esbanja emoção do jeito mais puro que existe.

A história conta sobre uma arquiteta (Jane Seymour, em pleníssima forma!) que cresceu tendo visões de uma vida passada e que em um momento atual, começa a desconfiar ser a reencarnação de uma mulher já falecida. Ela começa cada vez mais ter nítidas e claras comprovações de que seus flasbacks não são apenas sonhos, e que precisa descobrir mais sobre o paradeiro e a história de suas memórias passadas. Mas para isso, ela não só terá que viajar até o local de suas visões, como terá que convencer sua própria família a ajudá-la.

Escrito de maneira singela e delicada, e tendo como base a temática da reencarnação, o filme em nenhum momento debate de forma pragmática e incisiva qualquer questão de religiosidade e espiritismo. "Minha Vida na Outra Vida" não coloca discussões religiosas e nem formas de abordar algum tipo de segmento filosófico em seu roteiro. A pretensão de sua história não é explorar o tema e nem nos dizer se isso é A verdade ou não. A reencarnação é apenas uma crença. E só. Isso fica claro quando um personagem na trama que é Padre, diz o que acha sobre o assunto expondo um outro tipo de interpretação.

Com elementos de pura ternura e tendo a emoção como engrenagem principal de sua narrativa, o filme consegue ganhar todos os pontos em investir de maneira leve em um tema ainda tão polêmico. E sem pretensão alguma, consegue ser puramente tocante! Jane Seymour atua de maneira sempre carismática e a presença de um certo velhinho, ao final do filme, é o que faltava para fechar com chave de ouro essa pura, simples e bela obra!

Ah, já ia esquecendo: a lírica música do filme é linda e dá um clima ainda mais emocionante à grandiosa história.

* NOTA 8

PS: Se a maioria dos filmes desenvolvidos para a TV, tivessem roteiros tão bons como esse, muita gente não sairia de casa.

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sábado, junho 02, 2007

PREMONIÇÕES - Longe do suspense, perto do drama

Quem for se preparar para assistir ao filme "Premonições" com aquela expectativa de ver um bom suspense, poderá quebrar a cara. Não que o filme não tenha suspense, mas esse certamente não é seu elemento principal.

A sempre ótima Sandra Bullock interpreta Linda Hanson, uma pacata dona de casa que além de cuidar de suas duas pequenas filhas, ainda tem que resistir aos duros percalços de uma crise no casamento. Só que logo, Linda perceberá que não é pela relação que ela terá que lutar, mas sim pela vida de seu próprio marido! Essa premissa, de cara, nos seduz. Só que o desdobramento desse enredo aos poucos começa a ficar enfadonho e as pequenas doses de suspense (quase nada!) começam a sumir, dando lugar a momentos de drama. A essa altura, o filme já demonstra que caminha para o gênero do romance trágico e da heroína que precisa montar um superficial "quebra-cabeça" para reajustar as coisas. Nada tão original.

As intrigas e as perguntas que o roteiro nos oferece são eficientes, a ponto de nos deixar envolvidos. Mas é uma pena que a resolução dessas mesmas perguntas não são eficazes. Vocês verão que muitas questões realmente ficaram no ar sem nenhuma resposta. Uma pena, pois se bem respondidas iriam dar um fôlego a mais para a trama.

Com um grande elenco, um argumento inicial muito bem elaborado e o famoso clima de "final surpresa" que paira sobre todo o filme, "Premonições" decepciona um pouco por justamente não responder de forma adequada às perguntas deixadas em todo o seu desenvolvimento. Para pessoas que gostam de romances dramáticos e trágicos, poderão gostar do filme ou achar, no mínimo, uma obra bem simpática. Para pessoas que assim como eu, esperava algo mais em torno do mote principal da história, o acharão no máximo, razoável.

Não recomendo para aqueles que estão atrás de algo na linha do terror teen "Premonição".

* NOTA 4,5

PS: Eu estou realmente com saudades da Bullock em filmes mais movimentados!!!


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sexta-feira, junho 01, 2007

A DAMA NA ÁGUA - Uma história infantil sem nenhuma empolgação

Bobinho. Essa foi a única palavra que veio à minha cabeça quando terminei de assistir "A Dama na Água".

"Um solitário zelador começa a ver uma enigmática figura feminina aparecer na piscina de seu hotel, e logo, descobre estar rodeado de estranhos seres mitológicos". É quase inacreditável saber que M. Night Shyamalan, o mesmo diretor de "O Sexto Sentido" (um filme que simplesmente eu adoro e considero uma obra-prima!), escreveu, produziu e dirigiu esse fraco "A Dama na Água". Uns dizem que o filme é ruim, horrível e chato. Bom, concordo que chato ele é. Não que seja necessariamente um filme ruim... ele tem seu enredo bem esclarecido desde os primeiros minutos do filme, mas acontece que todo o desenvolvimento da história nos faz acreditar que estamos vendo um conto de fábulas infantil sem nunca parecer algo sério.

O roteiro medíocre abusa de diálogos que nos bombardeia de frases que parece nos dizer algo, quando na verdade não quer dizer nada. Afinal, o que representa o personagem escritor do filme (interpretado pelo próprio M Night Shyamalan)??? Será que o diretor dessa vez quis atuar como um personagem que lembrasse seu próprio alter-ego? Pois fica fácil acreditar nessa hipótese já que seu personagem em determinado momento dispara a frase: "Eu pensei ser alguém especial... mas nunca fui". Isso fica mesmo evidente quando ouvimos essa frase já na meia hora final do filme, e ainda temos a sensação que não aconteceu nada de importante.

Os personagens, inclusive, parecem ter saído de algum circo ou show de aberrações. Aliás, o próprio Hotel parece ser um manicômio por hospedar tantos moradores bizarros: há uma japonesa (ou chinesa, sei lá!) que não fala inglês e por isso usa a filha espivitada como intérprete, há o homem que não sai de frente da televisão e só assiste programas trágicos e de guerra, há um grupo de maconheiros que só falam banalidades e um rapaz que, chegou ao cúmulo de malhar metade do corpo resultando em algo esquisitíssimo, como ter um dos braços musculoso e outro não! Seria comédia se eu não soubesse que estava vendo um filme de "suspense". Talvez, o gaguinho zelador que carrega um drama em sua vida (interpretado pelo competente Paul Giamatti) e a figura marinha (interpretada pela eficiente Bryce Dallas Howard) sejam os únicos personagens que ainda conseguem nos "convencer" de não parar o filme na metade. Esqueça "os vilões" ou "a ameaça" do filme, pois são ridículos.



Fraco, bobo e completamente infantil - na pior designação do termo - "A Dama na Água" nos apresenta uma história desnecessária e entediante. Arrisco até dizer que se essa produção fosse feita em animação (ou seja, concebida como um desenho animado!), talvez funcionasse melhor... já que é essencialmente pueril.

* NOTA 2

PS: Começo a acreditar que M. Night Shyamalan perdeu o talento de escrever boas histórias!

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