O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS - Simpático e espirituoso

Quando terminei de assistir ao filme "O Amor Não Tira Férias", a certeza que tive é que seria meio complicado de escrever minuciosamente sobre um romance que não me seduzia em nada de princípio e que, de repente, conseguiu me envolver de maneira bem caretinha.
Com duas histórias paralelas que se entrelaçam apenas no final, o filme se apóia completamente em seu simpático elenco e na forma leve e solta com que a diretora Nancy Myers (a mesma do alegre "Do Que As Mulheres Gostam") conduz a trama. Confesso que nos primeiros minutos do filme, eu acreditei piamente que se tratava de mais uma obra cinematográfica inteiramente voltada para as mulheres. No meu íntimo machista, eu estava acompanhando uma Kate Winslet chorosa e deprimida e uma Cameron Diaz impulsiva e histérica (pra variar!), em um enredo que trataria dos velhos problemas de relacionamento e que teria como alvo os homens interpretados pelo bom Jude Law e pelo divertido Jack Black. Bom, eu estava um pouco enganado!

Por outro lado, a consistência no envolvimento entre Kate Winslet e Jack Black demora a funcionar. Talvez, pelo fato da diretora Myers ter acrescentado o míni-drama relacionado ao velhinho roteirista de Hollywood, na história de Kate. Nada que estragasse o desenvolvimento de sua personagem, mas atrasou mais a fluidez de sua narrativa junto à de Jack Black. O que não ocorreu com o casal Cameron e Law. Mas ao todo, o resultado final do filme, foi muito mais do que um alívio para mim... já que o iniciei com aquela espectativa bem baixa. Ou bem machista.

* NOTA 6,5
PS: Adorei a rápida participação de Dustin Hoffman na cena da locadora!
Etiquetas: Cameron Diaz, Crítica, Jack Black, Jude Law, Kate Winslet, Nancy Myers, O Amor Não Tira Férias
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